Produção e Treinamentos
Que a área da comunicação vem passando por amplas transformações a partir da internet, não é novidade para ninguém, especialmente quando falamos do quesito interatividade. Antes da internet as mídias convencionais não possibilitavam nenhum tipo de interação, ou expressão de opinião a partir das propagandas, entretenimentos e informações que chegavam até o consumidor, além das poucas opções disponíveis para a sua escolha. Ou seja, o espectador era totalmente passivo e tinha que consumir o que lhe era apresentado sem muitas possibilidades de questionar, elogiar, reclamar ou sugerir.
Mas, quando falamos de mídias e comunicação via internet, a palavra “espectador” não se adequa muito bem, por que, o índice de interatividade é incomparavelmente maior, e o usuário tem voz ativa em relação ao que vai “consumir” ou não. Na internet a massa passou a ter força, especialmente quando falamos de redes sociais, que se tornaram os maiores catalisadores da opinião da massa em relação a praticamente tudo que envolve a nossa sociedade.
Grandes empresas “antenadas” nesta irreversível tendência logo procuraram se adaptar a isso, mudando as suas estratégias de marketing e comunicação. Atualmente é muito comum que grandes corporações consultem a opinião do consumidor, por intermédio de ações na internet, antes de lançarem algum produto ou campanha específica, e procuram se adequar ao que é colhido. Além disso, estão sempre acompanhando o que o consumidor está falando sobre a sua empresa, produtos e serviços relacionados, e procuram dar toda atenção a estas interações e opiniões. Existem muitos casos como este, e cada vez mais é uma prática adotada em setores variados. Está claro para os gestores que procuram se adequar as mídias sociais, que esse público consumidor com voz ativa, pode levantar ou derrubar a reputação da sua empresa.
Por esse motivo, esta nova realidade na área da comunicação vem se mostrando muito benéfica para a grande massa e literalmente obriga as empresas a aumentarem os seus padrões de qualidade e de atendimento, devido ao grande risco de ter a “a sua vidraça exposta a uma pedrada” da opinião publica.
Porém, para a grande maioria das pequenas e médias empresas, ainda existe uma grande dificuldade para se adequarem a essa irreversível realidade, não sendo raro que nem sequer possuem um site atualizado com as concepções da internet 3.0. Além disso, não possuem perfis oficiais nas principais redes sociais, deixando de contar com publicidade gratuita e correndo alguns riscos relacionados ao novo mercado digital.
Como é uma área da comunicação muito nova, é normal que existam dificuldades iniciais para se adequar a todas as ações necessárias visando um bom aproveitamento. Por outro lado, a atitude de omissão perante a essa irreversível forma de se comunicar, pode deixar a instituição mal vista perante o seu público. E, além disso, fica impossibilitada de agir pontualmente no caso de comentários ou críticas feitas nas redes sociais, pois, não participar efetivamente, não quer dizer que a sua instituição não está sendo citada nesse tipo de mídia.
Dessa maneira, é importante tomar algumas atitudes fundamentais para que a empresa esteja alinhada com essas novas mídias e formas de comunicação. O ideal é a contratação de uma agência ou um profissional que faça a gestão das redes sociais, pois tratam-se de conhecimentos específicos que precisam de constante atualização. Em relação a execução deste trabalho, atente-se a alguns pontos básicos para que o resultado final esteja de acordo com o padrão mínimo de qualidade:
Se os pontos básicos citados acima forem trabalhados, independente do segmento, é possível alcançar resultados interessantes na publicidade de seus produtos e serviços, ou na comunicação com os seus clientes. Coloque a força das redes sociais à seu favor.