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A era dos dispositivos móveis veio para ficar, especialmente considerando que, atualmente, 50% das buscas no Google já acontecem por intermédio desses aparelhos. Depois do dia 21 de abril de 2015, este paradigma tecnológico baseado em mobilidade se consolidou em definitivo, a partir das mudanças que o Google realizou, na forma como o seu sistema de busca classifica a ordenação dos sites. 

Sites que não são “amigáveis” aos mobiles, apresentam diversos problemas de navegação, como letras muito pequenas, links extremamente próximos e impossíveis de serem clicados, além de outras dificuldades de navegação. A intenção do Google com essas mudanças é exatamente indicar os sites livres desses problemas, proporcionando ao usuário uma experiência interessante de navegação a partir das plataformas móveis.

Em resumo, o site que não for responsivo, que é a capacidade de se adaptar a qualquer dispositivo móvel, será penalizado, prejudicando sua reputação e posição nos resultados das buscas no Google. Os especialistas estão chamando este evento de “Mobilegeddon”, porque está previsto que milhões de sites desatualizados sofram uma abrupta queda em relação a sua visibilidade na internet. De acordo com os dados da Somo, uma agência de marketing móvel, companhias de renome mundial, despreparadas para esta mudança, já foram penalizadas pelo novo algoritmo, como é o caso da Microsoft.

Colocando de forma prática, sites que aparecem na primeira página nos resultados das pesquisas no Google vão simplesmente desaparecer desta posição e, como já é conhecido, o usuário raramente navega para a segunda página em uma busca. Isso abrirá a possibilidade que concorrentes bem preparados para esta alteração, ganhem posições.

O novo algoritmo não afetará inicialmente as buscas realizadas via tablet e desktop, porém, levando em consideração que, de acordo com os últimos dados, 60% do tráfego na internet acontece via mobiles, a exposição do site na grande rede será amplamente prejudicada. Ou seja, não se adaptar a estas mudanças, que refletem a internet 3.0, resultará em prejuízos palpáveis para empresas de segmentos variados.

Como sabemos, no atual paradigma digital, o comportamento de compra e aquisição de informações mudou drasticamente. Atualmente, o primeiro lugar em que o consumidor procura informações sobre uma determinada marca ou produto é a internet, sendo que a maioria esmagadora utiliza o Google como mecanismo de busca. Por este motivo, é fundamental uma atenção especial das empresas e organizações para esta relevante situação, considerando que o resultado da penalização vai acontecer muito rápido à partir do dia da mudança.

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